O Tribunal Superior do Trabalho (TST) vai julgar em fevereiro ação para retirar pais, filhos e cônjuges do plano de saúde dos funcionários dos Correios. A proposta da estatal é bancar 100% do benefício apenas para os 140 mil servidores da ativa e aposentados. Hoje, a regra permite a cobertura de 95% dos custos do plano aos concursados e de seus 260 mil dependentes. Os Correios esperam reduzir em um terço o gasto de R$ 1,8 bilhão anual caso o TST acate a oferta. Como compensação, a estatal se propõe a distribuir 15% do lucro aos funcionários.
A fonte secou. O argumento da cúpula dos Correios é simples. Alega que, se continuar nesse ritmo, em poucos anos a estatal não terá como pagar o plano de saúde de ninguém.
Tentativa. Em uma das negociações entre servidores e a estatal, o ministro Emanoel Pereira, do TST, propôs que os Correios cobrissem 75% dos custos com o plano e os funcionários, os outros 25%. O sindicato rejeitou a oferta.
Jornal Estadão de 8 (oito) de janeiro de 2018