TST e empresa querem impor cobranças no plano de saúde.
No dia 16/10 o TST apresentou uma nova proposta para o plano de saúde dos Correios. Entre as mudanças estão a cobrança de mensalidade do titular e do dependente (Cônjuge e filhos), exclusão de pai e mãe do plano, aumento da coparticipação e possibilidade de reajuste anual. Um pacotaço de cobranças que joga a conta nas costas dos empregados. Confira os ataques:
Mensalidade- Titular
Cobrará mensalidade sobre a remuneração bruta com percentuais que variam de 1,78% a 3,68%
Dependentes (filho (a) e Cônjuge/companheiro (a) Cobrança de uma taxa de 60% do valor do titular para Cônjuge/companheiro (a) e de 35% para filho (a) Pai e mãe – Exclusão de pai e mãe do plano.
Coparticipação – Cobrança de 30% nas consultas e 15 % nos exames para todos os níveis. Reajuste anual – Possibilidade de reajuste anual tendo como parâmetro os dados publicados pela ANS.
É perceptível que essa proposta é perda de renda. Com o falso argumento de que não poderá arcar com esse beneficio para os empregados, porque isso quebraria a empresa, a direção dos Correios apoia essa proposta e tentará aplica-la.
Somente com a mobilização de todos os setores da empresa, do operacional ao administrativo, poderemos barrar esse ataque.
As federações e os sindicatos filiados devem preparar urgente a mobilização na base da categoria através de reuniões nos locais de trabalho, de encontros de delegados sindicais e cipeiros e da realização de assembleias.
A letargia das direções sindicais só ajudará o TST e a empresa a aplicarem essa proposta, por isso é urgente construir a mobilização.